sexta-feira, 19 de março de 2010

Ajudar os nossos filhos a estudar

Voltar atrás e recomeçar a estudar, matérias há tanto tempo “arquivadas” na nossa cabeça, é uma tarefa gratificante, apenas para alguns pais!
Estudar, é algo que se aprende, pelo que os pais podem e devem ajudar.
Um dos princípios, é estarem a par de tudo o que se passa na escola, a matéria dada em cada disciplina, os trabalhos de casa, as datas dos testes e actividades realizadas no âmbito escolar, entre outras.
Os chamados “bons alunos” não são necessariamente os mais espertos, mas são provavelmente os mais responsáveis, organizados e devidamente acompanhados e orientados.
É muito importante para os nossos filhos, perceberem que os pais estão presentes e disponíveis para os ajudar na hora de estudar. Ajudar não significa fazer!
Os pais podem e devem dar conselhos aos seus filhos, da forma como podem tirar mais proveito se estiverem atentos durante as aulas, até ensiná-los a tirar algumas notas sobre a matéria.
Deverão também ensiná-los a fazerem os seus próprios resumos, assim como, incentivá-los a fazerem revisões periódicas aos seus cadernos diários e livros mesmo quando não têm testes, ou seja ao fim de semana, por exemplo, lerem o que deram durante a semana.
De início, deve existir ajuda na elaboração dos ditos resumos, dando ênfase aos pontos mais importantes da matéria e que provavelmente irão sair no teste, gradualmente os nossos filhos começam a ganhar competências para os fazer autonomamente.
Um estudo atempado e planeado dá sempre bons frutos.
Contudo o estudo não deve ser feito de forma exaustiva, mas sim com pequenas pausas para descanso e distracção. Assim, será mais fácil manter a atenção e a concentração.
Promover uma série de exercícios (tipo teste) sobre a matéria, vai fazer com que a ansiedade diminua e os mesmos ganhem mais autoconfiança, facilitando e promovendo a aprendizagem da gestão do tempo.



segunda-feira, 1 de março de 2010

Férias Escolares / Orientação Vocacional





A orientação vocacional começa desde tenra idade, sendo as experiências vividas, excelentes enriquecimentos, para tomadas de decisões acertadas e conscientes.

Razão pela qual, decidi falar aqui no Projecto da Universidade Júnior e em como podemos proporcionar aos nossos jovens umas férias únicas.........

Mais uma vez a Universidade do Porto vai acolher jovens (a partir do 2º ciclo – 5º ano) para uma experiência fantástica.

Durante 1 a 2 semanas vão poder apreciar um pouco do ambiente universitário e da vida académica.

As áreas de conhecimento são diversificadas tais como : as Ciências, as Engenharias, as Letras, o Desporto e as Belas Artes.

Quem sabe se não será na maior Universidade do país, e nesta experiência, que o futuro curso, começará a sorrir!

As inscrições começam a 25 de Março de 2010.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Educar os nossos filhos!

Não é tarefa fácil educar os nossos filhos!
Em alguns casos poderá tornar-se até desesperante, contudo existem regras, que devemos quanto possível seguir, de forma a termos crianças fortes e saudáveis psicologicamente.

  • Diga ao seu filho que está orgulhoso dele sempre que ele faz uma conquista, pois está a fomentar a sua auto-estima;
  • Saiba elogiar o seu filho, por exemplo, quando o mesmo passa uma serie de horas a estudar, e não apenas quando este tira uma boa nota num teste;
  • Dê-lhe atenção, converse com ele e esteja sempre presente para que ele se sinta amado e valorizado;
  • Estimule a sua imaginação, aceite a criatividade deste e até tolere a desarrumação, sem que nunca se passe para a indisciplina;
  • Valorize o seu filho a ser sociável e resolver situações de conflito;
  • Recompense o seu filho não apenas com presentes, mas com gestos e olhares que demonstrem afecto;
  • Incentive a amizade, o afecto e a aliança entre irmãos;
  • Ajude o seu filho a atingir objectivos e incentive-o a desenvolver habilidades.
  • Lembre-se de que são as aspirações da criança e não as suas que importam para o desenvolvimento desta;
  • Nunca use a ironia com as crianças. Elas não têm discernimento para entender esse tipo de humor

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O relacionamento sexual na terceira idade

O relacionamento sexual, é fonte de satisfação e realização e deve, tanto quanto possível, estender-se por toda a vida.


Há um número cada vez maior, de pessoas que chegam à velhice, motivadas em manter sua vida sexual activa, apresentando boas condições físicas e psicológicas para desfrutá-la.

Entretanto, para muitos idosos a sexualidade, é ainda carregada de mitos e preconceitos que têm origem na educação repressiva que tiveram ao longo da vida.

Muitos trazem dentro de si o pensamento, de que o velho é assexuado, o que reproduz o pensamento de grande parte da sociedade.

O fracasso sexual ou a evitação sexual, é induzida pelo pessimismo e ansiedade gerada pela má informação.

A razão de haver uma diminuição, na quantidade de práticas sexuais, não significa falta do desejo sexual.

Os mais jovens têm uma necessidade e preocupação na “quantidade”, os mais avançados têm a noção que quantidade, não é sinónimo de qualidade, pelo que o indivíduo de mais idade pode encontrar o "mesmo grau de satisfação" com um número bem menor de actividade sexual.

Tudo isto se deve ao facto do aprimoramento decorrente das experiências sexuais durante a vida.

domingo, 31 de janeiro de 2010

O problema da falta de comunicação

É necessário fazer a correcção entre comunicação e informação no casal. Falar sobre o trabalho, os filhos, o orçamento, são informações quotidianas e não comunicação entre o casal. Comunicar aquilo que se fez, como passamos o dia, como nos sentimos, é essencial.
A comunicação é saber como o outro está, e não apenas conhecer a sua agenda diária. Fazer um elogio ou até uma critica é necessário para que a vida de um casal tenha sentido. Por vezes nem nos damos conta, mas o cansaço do dia, a falta de tempo, a televisão ligada, entre outras coisas, faz com que não prestemos atenção suficiente àquilo que o (a) nosso (a) companheiro (a) diz. Ou seja os problemas estão à porta, ……. aumentar a intimidade emocional, principalmente, perguntando (“Como te sentiste quando...”), é deveras importante.
É fundamental criar espaço para falar, sem interrupções, sem a agitação da vida do dia-a-dia.
Aprofundar as conversas e não nos limitarmos apenas a ouvir, pois só assim poderemos conseguir estabelecer vínculos comunicativos realmente eficazes.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quando o Casamento passa de “Paraíso” a “Inferno”, .......entramos em crise...!!!


Os casamentos sofrem abalos pelas mais diversas razões, pelo que, existe a necessidade de se estar atento, para não sermos apanhados desprevenidos


Existe uma rotina fundamental e saudável, que nos permite cumprir com regularidade, fidelidade e pontualidade, os nossos deveres a vários níveis, como são os familiares, profissionais e emocionais.

Esta rotina é chamada de patamar de vida sólida, ou seja, permite-nos ter um comportamento homogéneo, ajudando-nos a controlar alguns dos nossos impulsos emocionais.

Contudo, existe uma outra rotina, a rotina fatal, que deve ser afastada, como se de uma epidemia se tratasse. A rotina que vive, como se fosse um parasita, sugando e desgastando o convívio conjugal.

A vida diária deve conter um pouco de amor renovado, ou estamos sujeitos a cair numa abismo sem retorno.

A mesma mesa, as mesmas cadeiras, os mesmos quadros, a pesada monotonia do que é sempre igual!

Dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano e vamos endurecendo, ficando sem alegria, sem vida, como se fossemos robôs.

Deste desgaste, desta perda de energia, a vida do casal torna-se cinzenta, fria, sem cor, apesar de muitas das vezes exteriormente o casal continuar a manter as aparências, mas até quando? E Porquê?

As razões podem ser muitas, os filhos, os familiares, as convicções religiosas, as necessidades económicas.

Mas até quando se conseguirá caminhar assim?

Por vezes uma vida inteira, carregada de sofrimento e dor, outras, como que repentinamente, tudo se desmorona, a fachada é quebrada, os alicerces abatem-se e o panorama é desolador. Ai sim, entramos numa outra crise, por vezes tão perigosa como a que tínhamos vivido até agora.

Estamos fragilizados, carentes e à mercê de muitos perigos. As Paixões!

Quando os casamentos entram em verdadeira crise, deparamo-nos a olhar para os nossos parceiros, com ar depreciativo, pensando e analisando em silêncio, que horríveis chinelos, (devem ter mais de 10 anos) que hálito tão forte, que cabelo tão despenteado.

Estamos vulneráveis, passíveis de ser atacados pelo exterior. Como iremos gerir tudo isto?

Qual será o desfecho? O Paraíso ou o Inferno?

Uma vida sem amor é triste, mas uma decisão mal ponderada e analisada poderá ser bem pior.

Desta forma precisamos abanar a nossa relação, tentar salvar o que é passível ser salvo.

Não devemos nunca, tomar decisões de cabeça quente, precipitadas, que poderão conduzir a médio prazo, à solidão, ao arrependimento, à desilusão da própria vida.

Devemos dar, para poder receber e ter a capacidade de ser criativos.

A criatividade nata, se é que existe óptimo, se não existir, pode sempre ser adquirida com o passar do tempo e com a nossa própria vontade.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Crianças e o Desporto


É importante por vezes, pararmos e reflectirmos sobre o impacto, que a Psicologia tem no Desporto, e no desenvolvimento das crianças.
Desta forma, decidi partilhar algumas linhas de reflexão, com todos os que seguem ou visitam o meu blog.
Apesar de hoje em dia, termos acesso a um vastíssimo leque de conhecimentos, sobre todas as áreas nomeadamente esta, continuam a persistir erros graves, na prática desportiva, a que sujeitam as nossas crianças.
As soluções dependem de todos nós, que como pais, treinadores e técnicos devemos no nosso dia – a - dia, estar atentos a tudo isto.
Claro que as normas e sistemas, implementados e suportados pelos organismos responsáveis pelo desporto, têm de ter estas preocupações, no entanto como adultos que somos, devemos estar atentos e ser pró-activos nesta matéria.
O desporto infantil deve ter como objectivo, o desenvolvimento e bem estar das crianças, e nunca estar subjacente ao alto rendimento desportivo.
É importante que todos os técnicos, treinadores e pais tenham consciência, que as crianças não são adultos em miniatura, e que a cultura do desporto infantil, tem cada vez mais, de ter as suas próprias regras e sistemas de competição.
Como tal é dever dos treinadores, manter um contacto regular com os pais das crianças que têm a seu cargo.
Por outro lado expomos demasiado as nossas crianças à prática de desporto rigoroso, muito precocemente, o que não é vantajoso.
As mesmas devem poder ter a oportunidade de praticar diversas modalidades desportivas, e não serem quase que obrigadas, a praticar o que os pais querem e gostam.
O desporto infantil deve promover um clima motivacional com dinâmica e desenvolvimento das capacidades das crianças.
Deve enfatizar-se a gestão dos objectivos pessoais, o autodesenvolvimento, o divertimento, a aprendizagem de novas técnicas, a cooperação e os sentimentos de autonomia.
Não deixem por isso, que a política desportiva prevaleça sobre o ser humano que a criança é, os direitos e o superior interesse que as mesmas têm, e que lhes são devidos!