quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quando o Casamento passa de “Paraíso” a “Inferno”, .......entramos em crise...!!!


Os casamentos sofrem abalos pelas mais diversas razões, pelo que, existe a necessidade de se estar atento, para não sermos apanhados desprevenidos


Existe uma rotina fundamental e saudável, que nos permite cumprir com regularidade, fidelidade e pontualidade, os nossos deveres a vários níveis, como são os familiares, profissionais e emocionais.

Esta rotina é chamada de patamar de vida sólida, ou seja, permite-nos ter um comportamento homogéneo, ajudando-nos a controlar alguns dos nossos impulsos emocionais.

Contudo, existe uma outra rotina, a rotina fatal, que deve ser afastada, como se de uma epidemia se tratasse. A rotina que vive, como se fosse um parasita, sugando e desgastando o convívio conjugal.

A vida diária deve conter um pouco de amor renovado, ou estamos sujeitos a cair numa abismo sem retorno.

A mesma mesa, as mesmas cadeiras, os mesmos quadros, a pesada monotonia do que é sempre igual!

Dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano e vamos endurecendo, ficando sem alegria, sem vida, como se fossemos robôs.

Deste desgaste, desta perda de energia, a vida do casal torna-se cinzenta, fria, sem cor, apesar de muitas das vezes exteriormente o casal continuar a manter as aparências, mas até quando? E Porquê?

As razões podem ser muitas, os filhos, os familiares, as convicções religiosas, as necessidades económicas.

Mas até quando se conseguirá caminhar assim?

Por vezes uma vida inteira, carregada de sofrimento e dor, outras, como que repentinamente, tudo se desmorona, a fachada é quebrada, os alicerces abatem-se e o panorama é desolador. Ai sim, entramos numa outra crise, por vezes tão perigosa como a que tínhamos vivido até agora.

Estamos fragilizados, carentes e à mercê de muitos perigos. As Paixões!

Quando os casamentos entram em verdadeira crise, deparamo-nos a olhar para os nossos parceiros, com ar depreciativo, pensando e analisando em silêncio, que horríveis chinelos, (devem ter mais de 10 anos) que hálito tão forte, que cabelo tão despenteado.

Estamos vulneráveis, passíveis de ser atacados pelo exterior. Como iremos gerir tudo isto?

Qual será o desfecho? O Paraíso ou o Inferno?

Uma vida sem amor é triste, mas uma decisão mal ponderada e analisada poderá ser bem pior.

Desta forma precisamos abanar a nossa relação, tentar salvar o que é passível ser salvo.

Não devemos nunca, tomar decisões de cabeça quente, precipitadas, que poderão conduzir a médio prazo, à solidão, ao arrependimento, à desilusão da própria vida.

Devemos dar, para poder receber e ter a capacidade de ser criativos.

A criatividade nata, se é que existe óptimo, se não existir, pode sempre ser adquirida com o passar do tempo e com a nossa própria vontade.


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